Category | Hospital/Research Institute |
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Organization | CEDOPE/HCI (Centro de Documentação e Pesquisa do Hospital Colônia Itapuã) |
Country | Brazil |
Telephone | (51) 3494-8022 |
hci@saude.rs.gov.br | |
URL | https://saude.rs.gov.br/ |
CEDOPE/HCI is in the process of collating documentation produced by the Hospital Colônia Itapuã (HCI) during its sixty years of existence, and developing a permanent archive. The collection already holds approximately 2 000 documents; still more are being evaluated, listed and archived.
Also held are a few rare books of interest to researchers of leprosy history in Brazil and the state of Rio Grande do Sul. Examples of the holdings are: publications of the Serviço Nacional da Lepra; Arquivos do Departamento Estadual de Saúde; treaties on infectious-contagious diseases.
In the iconographic section of the collection, there are approximately 700 photographs, both colour and black and white, donated by patient-residents of the hospital. The photos depict aspects of daily life in the colony. A database of these images is being planned, as a way of preserving them in the absence of negatives.
Plans and sketches of the hospital are presently held by the Serviço de Arquitetura e Engenharia, but there are plans to transfer these to the collection at HCI.
When the collecting process began, everyday objects that are no longer in use were scattered around the colony. CEDOPE/HCI has begun the task of preserving those of historic value. The collection is varied, including such items as furniture, hospital instruments, bottles, paintings, firearms, walking sticks, glasses.
There is also an oral history project that records testimonies made by residents, Franciscan sisters and staff. All are transcribed, but some have restricted access.
The following information was provided by Juliane C. Primon Serres and Éverton Reis Quevedo as part of the Brazilian Archival Preservation Project, 2007.
Histórico:
Inaugurado em 11 de maio de 1940 no distrito de Itapuã, o Hospital Colônia foi construído no Rio Grande do Sul dentro das políticas nacionais de combate a lepra. Dividido em três áreas: “zona sadia” com residência para o médico diretor, administrador, casas geminadas para os funcionários, uma usina geradora de eletricidade, garagem e moradia para motorista; “zona intermediária” formada pelos prédios da administração, da padaria, a casa das Irmãs, o pavilhão de observações e casa do capelão; “zona suja” com 14 pavilhões “Carville”, 11 casas geminadas, cozinha, refeitório, hospital com ambulatórios, enfermarias (mulheres e homens), lavanderia, capela, forno de incineração, necrotério, oficinas, cemitério. À entrada da “zona suja” ficariam o parlatório e o expurgo. O Hospital ainda contava com uma área rural.
Mesmo com as obras inacabadas, o Leprosário passou a receber os doentes que no decorrer do primeiro ano de funcionamento da Instituição contavam-se as centenas. O Hospital foi concebido dentro deste modelo nacional de pequena cidade, onde os doentes permaneceriam isolados para evitar a propagação da doença, medida profilática adotada até a década de 1950.
Oriundos de vários municípios do Estado, os doentes encontraram em Itapuã um espaço projetado para abrigá-los, onde além da estrutura médico hospitalar havia uma organização semelhante a uma pequena cidade. Dentro desse modelo essas instituições deveriam ser auto-sustentáveis economicamente, utilizando o trabalho dos internados, que também seriam envolvidos na estrutura administrativa da colônia, através da ocupação de cargos ligados ao seu funcionamento.
Com os avanços médicos no tratamento da doença, a área hospitalar, na década de 1970, ficou parcialmente ociosa. Dentro de uma outra política de saúde neste período, portadores de sofrimento psíquico foram transferidos do Hospital Psiquiátrico São Pedro para o HCI, dando a instituição um caráter ainda mais segregacionista.
Durante os seus 67 anos de funcionamento (comemorados esse ano), o HCI recebeu mais de 2000 pacientes, que entre tratamentos que passavam pela exclusão, medicamentos e reinserção, deixaram suas trajetórias registradas, permitindo não apenas contar as particularidades da instituição, mas também a história do combate à doença no Estado.
3. Situação Atual:
Atualmente o HCI tem um caráter asilar para seus antigos internados e pacientes com sofrimento psíquico. Também presta serviços médicos para a comunidade ao seu entorno.
Residem na instituição cerca de 50 moradores ex-hansenianos e, 70 pacientes da área psiquiátrica. A faixa etária dos moradores do HCI está em torno dos 60 anos. Neste sentido alguns projetos para destinação da área vem sendo estudados.
Report on Itapua (English Version)
Report on Itapua (Portuguese Version)
Entry made 23 September 2002 and updated 26 April 2007
Name | Juliane C. Primon Serres and Éverton Reis Quevedo |
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Organization | CEDOPE/HCI |
Telephone | (51) 3494-8022 |
hci@saude.rs.gov.br |